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AUTISMO E SUAS CARACTERÍSTICAS

Eliciane T. B. Bampi

Estudar as causas e fatores do autismo, as formas de aprendizagem para as crianças autistas e compreender seu desenvolvimento, estudar o que é autismo, Entender quais são as causas do autismo, analisar quais são os sintomas do autismo, procurar informações dos graus de autismo diferentes, saber como é confirmado um diagnóstico do autismo, conversar com famílias que tem alguém com autismo e compreender como lidar com alguém autista, esse é o grande objetivo dos profissionais da atualidade, esta pesquisa  está sendo realizada através de pesquisas em sites, livros e pessoas com formações no TEA (transtorno do espectro autista) e também por conviver diariamente com pessoas diagnosticadas. O tema “Autismo” vem sendo muito discutido na realidade pelo aumento significativo de casos. Precisamos entender as principais causas, diagnóstico, sintomas, características e tratamentos para esse transtorno. Suas dificuldades podem causar prejuízos severos em todo o desenvolvimento da criança, já que se manifestam desde uma idade muito precoce. O Transtorno Do Espectro Autista (TEA) se caracteriza por alterações do comportamento, habilidades psicomotoras e interação social, restringindo o desenvolvimento normal da criança, sendo perceptíveis desde os primeiros meses de vida, cada um deles será afetado em intensidades diferentes. Os autistas apresentam o desenvolvimento físico normal, mas eles têm grande dificuldade para firmar relações sociais ou afetivas e dão mostras de viver em um mundo isolado. Podem apresentar déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e na reciprocidade sócio emocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos contínuos e interesses fixos.  O autismo não possui causas totalmente conhecidas, porém há evidências de que haja predisposição genética para ele, alguns estudos já conseguem apontar para prováveis fatores genéticos, que podem ser hereditários, mas também é possível que fatores do ambiente, como a infecção por certos vírus, consumo de tipos de alimentos ou contato com substâncias intoxicantes, como o chumbo e mercúrio, por exemplo, possam ter grande efeito no desenvolvimento da doença. Algumas das principais possíveis causas incluem: Deficiência e anormalidade cognitiva de causa genética e hereditária, pois observou-se que alguns autistas apresentam cérebros maiores e mais pesados e que a conexão nervosa entre suas células era deficiente; Fatores ambientais, como o ambiente familiar, complicações durante a gravidez ou parto; Alterações bioquímicas do organismo caracterizadas pelo excesso de serotonina no sangue; Anormalidade cromossômica evidenciada pelo desaparecimento ou duplicação do cromossomo 16.

O autista pode ter dificuldade na interação social, como contato visual, expressão facial, gestos, dificuldade em fazer amigos, dificuldade em expressar emoções; Prejuízo na comunicação, como dificuldade em iniciar ou manter uma conversa, uso repetitivo da linguagem; Alterações comportamentais, como não saber brincar de faz de conta, padrões repetitivos de comportamentos, ter muitas “manias” e apresentar intenso interesse por algo específico, como a asa de um avião, por exemplo. dificuldade na interação social, problemas de comunicação, comportamentos repetitivos, distúrbios de sono e alimentação, entre outros. Crianças no extremo do espectro preferem brincar sozinhas, têm pouco ou nenhum interesse pelos outros, nem pelo mundo exterior e necessitam de um alto nível de suporte.

As mães de crianças autistas são as pessoas que mais se envolvem no tratamento/acompanhamento dessas crianças. São elas que detectam, na maioria das vezes, os primeiros sinais característicos do autismo. Uma das principais barreiras entre família e autismo é na hora de receber o diagnóstico. A psicóloga Beatriz Zeppelini B. M. Nasser, especializada em Análise do Comportamento, explica que as dificuldades vêm de muitas facetas, inclusive da mídia. As pessoas acreditam que a criança com TEA ou é genial e obsessiva ou é “Existe muita coisa entre esses extremos e a gente não pode generalizar”, diz ela. “Os estereótipos do autismo dificultam a aceitação”. Outra questão é a da dificuldade de conseguir um diagnóstico cedo: “Infelizmente na maioria das vezes ainda se espera passar essa suposta fase e muitos diagnósticos chegam tardios. Sem o diagnóstico, você não consegue correr atrás dos direitos, buscar uma terapia específica para a abordagem do autismo. Seria de grande importância que todos compreendessem e reconhecessem como são os autistas, deveriam estar sensibilizados da importância que cada um tem seu lugar na sociedade.

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